Jornalista Nana Queiroz em protesto contra o machismo |
Se houver
alguma mulher que nunca sofreu nenhum tipo de assédio, é uma exceção. Uma
infeliz minoria na nossa sociedade moderna na qual culmina o machismo e a
discriminação de todas as mulheres seja jovens, velhas e de qualquer crença ou
raça, todas estamos a mercê de cantadas e ofensas nas ruas de nossas cidades.
Chegamos em pleno 2014 sofrendo negligências, abusos e violência tão comuns
quanto no inicio dos tempos. É como se a evolução humana ainda não tivesse se desenvolvido
a ponto de simplesmente aceitarmos nossas diferenças e vivermos em uma
sociedade salutar.
Como se não
bastasse todo esse preconceito, muitas mulheres são desvalorizadas assim que
nascem em alguns lugares e sofrem todo o tipo de discriminação. Muitas vezes
acabam sendo maltratadas ou sofrem com um destino pior, como a venda e o
tráfico humano. Ao todo 66% das 2,5 milhões de vítimas anuais do tráfico humano
são mulheres e entre elas, 13% são menores de 18 anos. Em sua maioria são
comercializadas pela própria família, que não costumam saber o destino de suas
filhas.
Enquanto as
pessoas se calarem diante de toda a calamidade na qual se encontra os direitos
das mulheres no Brasil, elas sofrerão. Todos os dias passam por assédios,
estupros e agressões por motivos fúteis e esdrúxulos, e para que os machistas
se deleitem com o que eles transformaram nossa sociedade: um lugar no qual
nenhuma mulher pode viver com sua devida e merecida liberdade, resultando em um
quadro triste e opressivo que todas sonham em mudar um dia.
(Por Vitória Ferron, jovem mobilizadora do Projeto “Por
uma Copa de Todo Mundo”)
Fontes:http://www.compromissoeatitude.org.br/alguns-numeros-sobre-a-violencia-contra-as-mulheres-no-brasil/
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